|  | Fotografias
panorâmicas a norte do TejoNesta galeria apresento fotografias panorâmicas
das locais a norte do Tejo em Portugal. A bacia do Tejo é moldada pelo
sistema de montanhas Montejunto-Estrela, que caracteriza todo o território
a norte do Tejo: um relevo mais acidentado, floresta mais densa com relevo para
o pinhal e um povoamento mais intenso do que no sul. |  | |
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Estas
fotografias foram obtidas com máquinas digitais que têm um modo específico
para realização de panorâmicas, com excepção
das fotografias tiradas com a Minolta Z5. Neste caso, o espaçamento angular
é irregular e a regulação da exposição é
manual. Como as fotografias estão armazenadas em ficheiros de dimensão
superior a 200Kb, apresenta-se para cada panorâmica um tamanho intermédio
com cerca de 50Kb a 100Kb. | Nos
dados técnicos, a distância focal corresponde à distância
equivalente no formato 35mm (filme 135), o ângulo indica o azimute varrido
na horizontal e a proporção indica a relação entre
a dimensão vertical e horizontal (aspect ratio). |

(74Kb) (completa:
246Kb) | Ponte romana em ChavesA
ponte romana de Chaves sobre o Rio Tâmega foi edificada no final do séc
I dC, no pontificado do Imperador Trajano. À época, a cidade chamava-se
Acquæ Flavia por causa das nascentes termais que brotavam nas proximidades.
O projecto é atribuído ao arquitecto local Aulus Flaviensis.
A solidez da ponte é atestada por quase dois mil anos de uso constante,
sendo ainda hoje atravessada por numerosos automóveis. A ponte tinha guardas
de pedra que foram substituídas no séc. XIX por grades de ferro
para alargar a via disponível para carros e peões. No meio
da ponte, estão os marcos romanos que registam a sua construção:
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| Máquina | Minolta Z5 | | Data | Setembro
2005 | | Dist. focal | 62 mm | | Fotografias | 6 |
| Proporção | 4.9:1 | |

(81Kb) (completa:
289Kb) | Moliceiros em AveiroOs
barcos - chamados moliceiros - navegando nos canais da ria são a imagem
de referência da cidade de Aveiro. A ria forma-se nos terrenos baixos
e arenosos do Vale do Vouga e é limitada a poente pelas dunas erguidas
pelos ventos marinhos. Durante a história de Portugal, a ria já
esteve separada do mar, já esteve ligada ao mar a Sul, na Barra de Mira,
fechada de novo até 1808, data em que se abriu a barra actual junto a São
Jacinto. A cidade de Aveiro que definhava havia séculos, tornou-se então
próspera com as actividades ligadas ao mar. Em 1932, os molhes da barra
foram reforçados. Entretanto, numerosos povoados tinham surgido nas margens
da ria tirando proveito da fertilidade da terra e da rede fluvial de transportes. A
cidade é envolvida por três canais: o canal de São Roque,
o canal Central, da Cidade ou de São João (na foto) e o canal dos
Santos Mártires ou do Matadouro. Os três canais encontram-se nas
margens desta praça, o Rossio, para depois seguirem unidos no chamado canal
das Pirâmides. Os moliceiros eram usados para recolher algas e vegetação
ribeirinha - chamados moliço - usado como adubo agrícola. Outros
barcos semelhantes (as saleiras), eram usados para transportar sal, uma das actividades
económicas mais importantes na ria. |
| Máquina | Minolta Z5 | | Data | Março
2005 | | Dist. focal | 62 mm | | Fotografias | 7 |
| Proporção | 6.3:1 | |

(45Kb) (completa:
163Kb) | Estádio Municipal de BragaDesenhado
pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura que integrou nas bancadas de topo do estádio
os elementos do cenário: uma pedreira abandonada a Sul e o vale de Dume
com as suas casas e ribeiros a Norte. Este estádio tem 30290 lugares
e foi construído por ocasião do Euro 2004, campeonato europeu de
futebol que se realizou em Portugal. É um elemento estruturante de um plano
de desenvolvimento urbano na zona norte de Braga. |
| Máquina | Pentax S40 | | Data | Março
2005 | | Dist. focal | 74 mm | | Ângulo | |
| Fotografias | 3 | | Proporção | 3.5:1 |
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(84Kb) (completa:
393Kb) | Paisagem de Inverno, Zibreira,
Torres NovasEste vale oferece encostas suaves pontuadas com oliveiras,
ciprestes e árvores de fruto. As cores mortiças são características
dos fins de tarde do Inverno. Em primeiro plano vê-se uma vinha em
dormência; no cimo da colina, à direita, está uma pequena
povoação que perpetua um modo de vida rural cada vez mais raro.
No fundo, eleva-se o maciço rochoso do Parque Natural das Serras de Aires
e Candeeiros. Esta serenidade encontra-se a cerca de 3km do acesso à
A1, a auto-estrada mais movimentada do país. |
| Máquina | Pentax S40 | | Data | Dezembro
2004 | | Dist. focal | 62 mm | | Ângulo | |
| Fotografias | 6 | | Proporção | 6.8:1 |
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(50Kb) (completa:
221Kb) | Praia fluvial no Mondego, CoimbraNuma
secção do Mondego a montante de Coimbra, na localidade de Vale de
Canas, foi criada uma praia fluvial muito aprazível. Ao visitá-la
no Inverno, a praia estava vazia, mas o dia soalheiro convidava a entrar na água. |
| Máquina | Pentax S40 | | Data | Dezembro
2004 | | Dist. focal | 35 mm | | Ângulo | |
| Fotografias | 2 | | Proporção | 3:1 |
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(77Kb) (completa:
257Kb) | São Pedro de Moel, Marinha
GrandeVista da praia de São Pedro de Moel, rodeada pelo Pinhal
de Leiria. Esta povoção terá sido fundada no séc.
XVI para servir de porto de embarque à madeira proveniente da Mata de Leiria
e que se destinava aos navios dos Descobrimentos. Mais tarde, tornou-se
uma estância de vilegiatura de aristocratas e burgueses abastados, atraídos
pela paisagem e abundância de caça na Mata e de peixe no mar. Numerosas
casas de recreio foram construídas para acolher gerações
de apaixonados fieis de São Pedro de Moel, entre os quais se destaca o
poeta Afonso Lopes Vieira. A arquitectura característica data sobretudo
das décadas de 1940 a 1970, com influências estrangeiras muito visíveis,
mas nos últimos anos multiplicaram-se os aldeamentos turísticos
padronizados. Não obstante, permanece um lugar muito aprazível para
quem procura o cheiro do mar e os sussurros da floresta. A praia é
famosa pelo seu mar bravo, tendo dado azo à construção de
um complexo de piscinas de água salgada - visível na foto - logo
acima do limite do areal. A povoação começou nas covas que
protegiam as casas e as hortas do vento forte e foi subindo as escarpas à
medida que a beleza do panorama aumentava de valor. Hoje, destaca-se o hotel no
alto da falésia e, mais a Norte, o farol do Penedo da Saudade. São
Pedro de Moel tem uma pequena comunidade residente de pescadores que combinam
a faina do mar com a agricultura de subsistência, trabalhdores florestais
e de serviços de apoio. Tem escola, igreja, posto de polícia e comércio.
No início do séc. XX, a exploração de madeira e resina
da Mata justificou a construção de uma linha de caminho de ferro
florestal do sistema Decauville onde circulava uma locomotiva a vapor que terminou
os seus dias nos jardins de São Pedro de Moel. |
| Máquina | Pentax S40 | | Data | Agosto
2004 | | Dist. focal | 105 mm | | Ângulo | |
| Fotografias | 4 | | Proporção | 5.6:1 |
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(56Kb) (completa:
222Kb) | Castelo de Porto de MósO
outeiro onde está hoje o Castelo terá sido primeiro ocupado pelos
Romanos, que aí terão edificado alguma fortaleza rudimentar. Posteriormente
os Mouros construiram baluartes e uma cisterna no mesmo local. A fortaleza foi
tomada por Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, no final do séc.
XII. Posteriormente, foi edificado um castelo, cuja planta já é
próxima da actual. No séc. XV o castelo foi adaptado a residencial
aristocrática pelo Conde de Ourém, segundo o gosto da época.
O castelo foi muito danificado com o sismo de 1755 e com um novo sismo
em 1909. Em meados do séc. XX, o Castelo foi restaurado, recuperando as
feições de paço aristocrático onde se destacam as
torres de cúpula verde. |
| Máquina | Pentax S40 | | Data | Agosto
2004 | | Dist. focal | 105 mm | | Ângulo | |
| Fotografias | 3 | | Proporção | 4:1 |
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(97Kb)
(completa:
335Kb) | Barra do Porto de Aveiro, PortugalVista
do Farol e da Barra de Aveiro, que liga a Ria de Aveiro ao mar, e é a foz
do Rio Vouga. Esta barra foi aberta no final do séc. XIX e consolidada
diversas vezes com molhes e pontões progressivamente mais longos. Hoje
é um porto muito movimentado com terminais de pesca, químico e combustíveis,
alimentares e granel. Além disso, as praias tornaram-se populares junto
dos aveirenses. Mais recentemente, a abertura da estrada IP5, aumentou o potencial
de atracção que já chega a Espanha. À esquerda
vê-se o farol e os molhes do porto, algumas casas da vila da Barra e a casa
dos Pilotos do porto. À direita, olhando para Norte, vê-se a Reserva
Natural de São Jacinto e a Base Aérea de São Jacinto. |
| Máquina | Canon A80 | | Data | Maio
2004 | | Dist. focal | 105 mm | | Ângulo | 180º |
| Fotografias | 15 | | Proporção | 13.7:1 |
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(117Kb) (completa:
382Kb) | Cascata da Cabreia, Sever do VougaUm
dia de calor no Verão, uma floresta densa, uma queda de água encaixada
num vale estreito e uma vereda que se alarga até formar pequenas clareiras
para piqueniques. Eis o cenário ideal para uma tarde de repouso num
dia de canícula, longe do bulício das praias e das pressas. Há
quem aproveite até para tomar banho na água fria que, por contraste
com o ar, parece gelada! |
| Máquina | Canon A70 | | Data | Agosto
2003 | | Dist. focal | 60mm | | Ângulo | 130º |
| Fotografias | 9 | | Proporção | 7.3:1 |
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(40Kb) (completa:
324Kb) | As ruínas de Castelo RodrigoEm
1297, Dom Dinis, rei de Portugal, assinou o Tratado de Alcanizes com Dom Fernando
IV, rei de Leão e Castela, estabelecendo a fronteira entre os dois reinos
nas margens do Rio Águeda, legitimando assim a posse das terra de "Riba-Côa".
A linha de fronteira era defendida por uma série de castelos, do Douro
até ao Tejo, entre os quais Castelo Rodrigo. O Castelo sofreu nas
várias guerras entre Portugal e Castela (depois Espanha), nomeadamente
em 1664, na guerra de Restauração. Hoje está em ruínas
e a aldeia que o rodeia foi protegida como aldeia histórica, com um programa
de recuperação em curso. Página do IPPAR
sobre Castelo
Rodrigo. |
| Máquina | Olympus C-2000Z | | Data | Agosto
2002 | | Dist. focal | 37mm | | Ângulo | >360º |
| Fotografias | 10 | | Proporção | 11.4:1 |
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| | Mosteiro de
AlcobaçaA Abadia de Alcobaça foi fundada no séc.
XII, por determinação do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques,
que chamou monges franceses para sua fundação. Não sendo
o primeiro estabelecimento da Ordem de Cister em Portugal, é o mais importante,
quer pelo número de frades e irmãos quer pela extensão dos
coutos na sua dependência. O actual mosteiro começou a ser
edificado no início do séc. XIII, aproveitando algumas estruturas
pré-existentes, decerto modestas. A construção da abadia
terminou no séc. XIV. Duzentos anos depois esta foi ampliada, com um novo
claustro e novos edifícios. No séc. XVII foi erigida uma nova fachada
da Igreja, em estilo barroco. Em 1834 foram extintas as ordens religiosas
e as dependências do Mosteiro foram destinadas a usos civis. Página
do IPPAR sobre o Mosteiro
de Alcobaça. | |

(43Kb) (completa:
303Kb) | Claustro de Dom Dinis ou do SilêncioVista
do pátio interior do claustro. O piso inferior data de 1311, no reinado
de Dom Dinis, enquanto o piso superior foi construído duzentos anos depois,
no reinado de Dom Manuel. A meio da fotografia vê-se o lavabo, junto
ao refeitório. No centro do lavabo está uma fonte octogonal, alimentada
pelo rio Alcoa. No piso superior do claustro há uma pequena escada que
dá acesso à cobertura do lavabo, de onde se vê todo o claustro
e grande parte da abadia. |
| Máquina | Olympus C-2000Z | | Data | Julho
2002 | | Dist. focal | 37mm | | Ângulo | >360º |
| Fotografias | 10 | | Proporção | 9.5:1 |
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(41Kb) (completa:
313Kb) | Sala do CapítuloSegundo a regra
de São Bernardo, fundador da ordem de Cister, a Sala do Capítulo
era o local mais importante da vida orgânica das comunidades cistercienses.
Aqui se reuniam os monges em assembleia para rezar, mas também para deliberar
sobre a vida da abadia e dos coutos sob sua administração. Esta
sala foi construída em conjunto com o Claustro do Silêncio, possivelmente
aproveitando alguns elementos de um claustro primitivo hoje desaparecido. As
estátuas provêm de outros pontos da abadia. |
| Máquina | Olympus C-2000Z | | Data | Julho
2002 | | Dist. focal | 37mm | | Ângulo | >360º |
| Fotografias | 10 | | Proporção | 9.5:1 |
|

(48Kb) (completa:
299Kb) | O Castelo e a vila de ÓbidosVista
parcial de Óbidos e do seu castelo, a partir da muralha poente. Ao longe,
a meio da colina, vê-se a nova auto-estrada A8. Fotografia tirada às
cinco da tarde com o sol por trás das muralhas. No século
XII há já notícia de um castelo em Óbidos e um século
depois a vila estava já amuralhada. Ainda hoje, o coração
da vila de Óbidos está guardado pelas muralhas que se podem percorrer
a pé, como a imagem ilustra. O castelo (ou alcáçova)
foi recuperado e é hoje uma Pousada.
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| Máquina | Olympus C-2000Z | | Data | Julho
2002 | | Dist. focal | 36mm | | Ângulo | 235º |
| Fotografias | 6 | | Proporção | 6.1:1 |
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| | Copyright:
direitos de autor das imagens Eu, João Gomes Mota, conservo os direitos
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embora eu pouco possa fazer para evitá-lo. Se desejar uma cópia,
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de melhor qualidade. | |
 | Mais
panorâmicasAlém desta página, existem três páginas
de fotografais panorâmicas: Lisboa é a capital de Portugal, é a
minha cidade e a localidade que mais fotografo. A disposição da
cidade em colinas propicia pontos de vista elevados, miradouros e declives interessantes. Portugal divide-se a meio pela bacia do rio Tejo.
A sul dominam as planícies e a floresta esparsa. Longe da orla costeira,
escasseia a população actual enquanto se multiplicam os vestígios
de população passada. Algumas panorâmicas de Espanha e Itália
e referências a outros sítios com panorâmicas e software
para criação de panorâmicas. | |
| ©2005
João Gomes Mota |
 | FOTOGRAFIA |
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| Escrito em Maio de 2005. Última alteração:
Setembro 2005. |  |
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